A VIZINHANÇA

O pátio da vila já teve inúmeras montagens, e isso vale como curiosidade: a vila sempre teve que ser montada e desmontada a cada gravação. O motivo é que os estúdios eram usados para outras produções da emissora. Com essa necessidade, não espanta o fato de o pátio da vila só ganhar um piso, o famoso mosaico, apenas na terceira temporada do programa, em 1975. Antes disso, o que víamos era o chão do estúdio, um grande piso de cimento queimado.

As diferenças mais bruscas, claro, aparecem quando comparamos o início do programa com o que veio antes. No seriado (1973-1980), a vila já aparece diferente da época inicial de Chaves enquanto esquete, que tinha três tanques, em vez de dois, em posição diferente, além da escada mais ampla e, principalmente, o fato de a casa 14 não ser a morada de Dona Florinda, mas de Seu Madruga e Chiquinha, antes dos demais personagens aparecerem por lá. 

A casa 23, aliás, já teve vários moradores, mas podemos citar Glória e sua sobrinha, Paty, que, em diferentes versões da mesma história, se mudam para a vila. A versão mais famosa, de 1978, conta com as atrizes Regina Torné (Glória) e Ana Lilian de la Macorra (Paty). Ana, inclusive, não era atriz, mas assistente de produção do seriado e (por insistência de Chespirito) fez mais alguns episódios como Paty até 1979.

De 1982 a 1992, como quadro no programa Chespirito, a casa que já abrigou as famosas vizinhas foi ocupada por Jaiminho, o carteiro, que volta à vila em definitivo após Ramón Valdés, o Seu Madruga, sair novamente do elenco.

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