VAMOS TODOS A ACAPULCO!

Sejam bem-vindos ao formoso Hotel Acapulco Continental, que se eternizou na memória dos fãs, graças à saga mais famosa do seriado. Neste espaço, vamos nos dedicar a algumas curiosidades e experiências que permearam as gravações desses episódios.

O Acapulco Continental (atual Emporio) é um dos maiores hotéis já construídos na região, próximo à área litorânea de Acapulco, no México. O ano era 1977 e tudo começou quando o hotel e a Televisa fecharam uma parceria para uma divulgação do empreendimento. Chespirito teve a missão de escrever um episódio para Chaves que pudesse fazer a propaganda do hotel. No dia 30 de maio de 1977 ia ao ar a primeira parte, de três, da saga de Acapulco. 

A história começa na vila, quando Chiquinha compra um polidor de objetos Silvo — produto que realmente existe — para participar de uma promoção que levaria o vencedor de um sorteio para férias em Acapulco, com tudo pago e direito a um acompanhante. Como Chiquinha, junto de seu pai, ganha o sorteio, os demais moradores da vila também decidem tirar férias. Até mesmo o Sr. Barriga, que se compadece vendo que Chaves ficaria sozinho na vizinhança, decide ir para Acapulco e o leva junto.

A segunda e terceira partes dessa saga acontecem na praia e no hotel. Segundo relatos dos próprios atores, alguns hóspedes acompanharam as gravações — muitos deles, turistas americanos que não faziam a menor ideia do que estava acontecendo. Momento clássico do segundo episódio, exibido em 6 de junho daquele ano, a cena em que Dona Clotilde pula na piscina não foi feita por Angelines Fernández. A atriz, que não sabia nadar, precisou de uma dublê de corpo para a “Bruxa do 71”, que acabou sendo Florinda Meza, justamente nossa Dona Florinda.

A última parte da saga, exibida em 13 de junho de 1977, traz a música “Boa noite, vizinhança”. A música faz parte do segundo disco de Chespirito, lançado no início daquele mesmo ano e, diferentemente dos boatos, não é uma homenagem para a saída de Carlos Villagrán em seu “último episódio no elenco”. Na verdade, o último episódio com o Quico é A Escolinha do Professor Girafales, que foi ao ar em 11 de dezembro de 1978.

Chapolin Colorado também teve um episódio especial, com o título O Chapolin em Acapulco. Nele, um filme do herói está sendo gravado, mas, em razão das várias interrupções — como um cidadão com um parafuso solto que acredita ser o “Homem Nuclear” (Carlos Villagrán) —, o ator fictício Chato Resto (referência ao ator Charlton Heston) vai embora das filmagens.

O diretor (Rubén Aguirre) pede ajuda ao próprio Chapolin, que se encarrega de gravar — ou pelo menos tentar —, ele mesmo, o filme. O episódio encerra com um clipe e tema que se tornariam clássicos: El Chapulín Colorado, que celebra os feitos do heróis dizendo também que “Batmans e Supermans vão lhe pedir perdão”.

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